O Grupo de Puebla manifesta sua profunda preocupação com as detenções, encarceramentos e abertura de processos contra funcionários públicos, líderes e militantes de movimentos políticos e sociais contrários ao atual governo, que estão ocorrendo desde o final da greve nacional de outubro do ano passado no Equador. Até o dia de hoje, as perseguições penais contra Paola Pabón, Virgilio Hernández e Christian González se mantém, são acusados do crime de rebelião armada por supostamente liderarem as greves de outubro, fato que não foi comprovado.
O Grupo de Puebla solicita que as autoridades judiciais competentes permitam que a prefeita Paola Pabón, assim como já foi concedido a Christian González e Virgilio Hernández, possa se defender em liberdade, tendo em vista que não violou as normas das medidas cautelares. Estaremos atentos aos julgamentos políticos que eventualmente possam ser levados a cabo pelo sistema judiciário em não cumprimento do direito internacional dos Direitos Humanos.
Signatários:
1. Celso Amorim
2. Andrés Arauz
3. Esperanza Martinez
4. Marco Enríquez-Ominami
5. Carlos Sotelo
6. Mónica Xavier
7. Carol Proner
8. Fernando Lugo
9. Guillaume Long
10. Aloizio Mercadante
11. Jorge Taiana
12. Daniel Martínez
13. Verónika Mendoza
14. Gabriela Rivadeneira
15. Carlos Ominami
16. Dilma Rousseff
17. José Miguel Insulza
18. Karol Cariola
19. Clara López
20. Luis Inácio “Lula” Da Silva
21. Ernesto Samper